INCONSCIENTE COLECTIVO
Todas as civilizações têm, no fundo, as mesmas bases de actuação, perante as mesmas situações.
Para Jung, para além do inconsciente pessoal, existe uma zona psíquica composta por figuras, símbolos e conteúdos arquetipicos de carácter universal – os ARQUÉTIPOS. À semelhança dos instintos, considerados com atitudes inatas tanto aos homens como aos animais, existem, a nível psíquico, as imagens arquetípicas que não são mais do que material representativo de motivos de forte carga afectiva, comum a toda a humanidade.
Trata-se por isso de uma espécie de “herança psíquica” comum; um reservatório de experiências ancestrais com o qual todos nós nascemos, que é nato em nós e do qual nunca temos consciência directa. O INCONSCIENTE COLECTIVO influencia todo o nosso comportamento, especialmente ao nível emocional.
Pergunto: Ao acreditarmos que o espectador terá um entendimento pleno da obra de arte, apenas através da mera observação, não estaremos a fazer fé do recurso a esse INCONSCIENTE COLECTIVO, por forma a que este consiga reconhecer situações, intenções, etc.?